domingo, 11 de setembro de 2011

Miss Universo: mulheres bonitas, interesses e muito suspense

 

11/09/11 - A brasileira Martha Rocha (e) e a americana Miriam Stevenson, Miss Universo 1954
Concurso de beleza sempre tem aquela aura de filme: mulheres bonitas, muito dinheiro para mantê-las perfeitas, especialistas em treinar todos os trejeitos de uma miss e interesses, de todos os tipos, por trás da vencedora escolhida. A cada fórum de fãs do concurso Miss Universo que se entra na internet é possível encontrar diversas teorias da conspiração e escolher a que mais combina com você.

Um dos casos mais famosos nas discussões nacionais ainda é o de Martha Rocha, Miss Brasil que perdeu o título para a americana Miriam Stevenson na competição do ano de 1954, nos EUA. Diz a lenda que a brasileira tinha duas polegadas a mais nos quadris do que ditavam as regras do concurso.

A história de bastidor que se conta é que o infortúnio de Martha se deveu a um “acerto de contas” por causa do resultado do ano anterior.

Em 1953, a miss americana Myrna Hansen perdeu o título de Miss Universo em seu país natal para a francesa Christiane Martel. Após o concurso, descobriu-se que Christine era menor de idade, e portanto nem poderia ter participado do concurso. “Dizem que no ano seguinte deram o prêmio para a americana por causa disso”, diz o missólogo (profissional que prepara e treina as misses) Paulo Tadeu.

Brasil x Japão
Mais recente é o caso da brasileira Natália Guimarães. Em 2007, a Miss Brasil perdeu o título de Miss Universo no Japão para a japonesa Riyo Mori. Dizem as más línguas que o motivo da derrota da brasileira foi que dois jurados eram também japoneses e representavam patrocinadores, portanto não deram margem para que outra competidora pudesse vencer.


A brasileira Natália Guimarães entre outras finalistas do Miss Universo 2007


A Miss Brasil 2010, Débora Lyra, acredita que mesmo quem não é muito ligado em concursos de beleza pode notar que houve algo estranho nos dois casos. “Sem sombra de dúvidas foi por interesses externos! E isso foi algo explícito, qualquer pessoa que não entenda muito de concursos conseguiria perceber”.

Paulo Tadeu também compartilha a teoria que ouviu nos burburinhos de desfiles: “A partir de 2002 o Miss Universo teve um patrocinador [a joalheria japonesa Mikimoto] que cedeu as valiosas coroas das vencedoras. Como o Japão não ganhou até 2006, dizem que a vitória do ano seguinte foi o ‘pagamento’ por todo o tempo em que se teve o patrocínio da coroa”.


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