Brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro vai chefiar investigação no país árabe.
Repressão a atos por democracia já matou ao menos 2.600 desde março.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU nomeou nesta segunda-feira (12) uma comissão de três especialistas para investigar as denúncias de violação de direitos humanos na Síria desde março, quando começaram os protestos contra o regime de Bashar al Assad.
O cientista político brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro vai chefiar a comissão, que também terá a turca Yakin Erturk e a americana Karen Abu Zeid.
A criação da comissão havia sido aprovada em 23 de agosto pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para investigar denúncias de execuções arbitrárias, uso excessivo da violência e assassinatos.
A comissão tem prazo até o fim de novembro para relatar suas conclusões. O objetivo é reunir provas de supostos crimes contra a humanidade e indicar responsáveis, visando a um futuro julgamento.
A diplomata uruguaia Laura Dupuy Lasserre, que preside o conselho, pediu que as autoridades sírias "colaborem completamente" com a comissão, segundo comunicado.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que mais de 2.600 pessoas foram mortas desde o início dos protestos, que ocorrem no contexto das chamadas Revoltas Árabes, que derrubaram regimes totalitários em Tunísia, Egito e Líbia.
Pinheiro
Paulo Sérgio Pinheiro é cientista político e pesquisador e integra o Núcleo de Estudos sobre Violência da USP (Universidade de São Paulo).
Ele não é diplomata de carreira, segundo o Itamaraty, mas colaborou com a ONU, a convite, em diversos trabalhos relacionados à área de direitos humanos.
Em 2003, foi indicado como especialista independente para preparar estudo sobre violência contra crianças em 50 países.
Em 2006, ocupou o cargo de Relator Especial da ONU para a Situação dos Direitos Humanos em Burundi, de 1995 a 1998, e em Mianmar, de 2000 a 2008.
No Brasil, ocupou o cargo de Secretário Especial dos Direitos Humanos, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e de relator das duas primeiras versões do Programa Nacional de Direitos Humanos, PNDH, em 1996 e 2002.
No governo Lula, foi um dos revisores do PNDH 3.
Fonte: G1
O cientista político brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro vai chefiar a comissão, que também terá a turca Yakin Erturk e a americana Karen Abu Zeid.
A criação da comissão havia sido aprovada em 23 de agosto pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para investigar denúncias de execuções arbitrárias, uso excessivo da violência e assassinatos.
A comissão tem prazo até o fim de novembro para relatar suas conclusões. O objetivo é reunir provas de supostos crimes contra a humanidade e indicar responsáveis, visando a um futuro julgamento.
A diplomata uruguaia Laura Dupuy Lasserre, que preside o conselho, pediu que as autoridades sírias "colaborem completamente" com a comissão, segundo comunicado.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que mais de 2.600 pessoas foram mortas desde o início dos protestos, que ocorrem no contexto das chamadas Revoltas Árabes, que derrubaram regimes totalitários em Tunísia, Egito e Líbia.
Pinheiro
Paulo Sérgio Pinheiro é cientista político e pesquisador e integra o Núcleo de Estudos sobre Violência da USP (Universidade de São Paulo).
Ele não é diplomata de carreira, segundo o Itamaraty, mas colaborou com a ONU, a convite, em diversos trabalhos relacionados à área de direitos humanos.
Em 2003, foi indicado como especialista independente para preparar estudo sobre violência contra crianças em 50 países.
Em 2006, ocupou o cargo de Relator Especial da ONU para a Situação dos Direitos Humanos em Burundi, de 1995 a 1998, e em Mianmar, de 2000 a 2008.
No Brasil, ocupou o cargo de Secretário Especial dos Direitos Humanos, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e de relator das duas primeiras versões do Programa Nacional de Direitos Humanos, PNDH, em 1996 e 2002.
No governo Lula, foi um dos revisores do PNDH 3.
Fonte: G1
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