segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como o passado imaginava a escola do futuro




Aqui no Blogs POP de Tecnologia sempre estamos imaginando como será nosso futuro e contando as últimas novidades de gadgets nunca antes vistos até então. Mas como será que o passado imaginava o futuro?

Achamos pela internet duas imagens que fazem a gente questionar: “mas o que essas pessoas pensavam?”

Essa primeira mostra “O ano 2000” e é uma mescla de passado e futuro que só poderia existir na imaginação do artista. É uma série de cartões postais franceses datada de 1910.

Um dos meninos gira a manivela de uma máquina que processa livros. Agora, se a máquina é tão incrível a ponto de ler e transmitir para os fones de ouvido do resto da turma, por que precisa de manivela? Livros continuam sendo livros. E o professor fica ali, servindo para nada.

Notem que existem somente garotos na sala. Garotos passivos e obedientes, que absorvem todo conhecimento sem questionar. Conhecimento que não é sabedoria: apenas um monte de dados sem discussão. Bem, pode ser que nesse sentido a imagem tenha acertado…














Essa outra imagem, que infelizmente não temos a fonte (se você tiver, comente!), mostra o sistema japonês de ensino. Outra sala composta apenas por meninos, mas essa não parece tão disciplinada. Por isso a existência de palmatórias eletrônicas, que punem os maus alunos, seja por mau comportamento ou por errar uma questão.

Aqui já é mostrada a interação com a tela, com o computador. Alunos inserem o resultado dos exercícios na máquina, que verifica o acerto ou erro. O professor não existe mais: uma projeção na parede basta para ensinar. Computadores espalhados pela sala mostram que os dados estão armazenados em enormes máquinas, como se os monitores fossem apenas terminais.

Na vida real, o futuro na educação chega muito mais devagar do que prevíamos. Temos projetos como o One Laptop per Child que é focado em países em desenvolvimento, mas o método de ensino ainda é o mesmo.
Em uma época em que crianças nascem usando iPads sem dificuldade, interagem com pessoas do mundo todo com um clique e têm toda informação do mundo com um celular e uma conexão 3G, será que não é hora de mudar a proposta da escola? Um lugar onde aprender a sobreviver em grupo, a desenvolver a criatividade, a lembrar que somos humanos… sem dúvida seria um atrativo para quem começa agora a trilhar um caminho de uma vida inteira.

Por Marta Preuss.





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