TÚNIS (Reuters) - Autoridades da Tunísia emitiram um mandado internacional de prisão para Suha Arafat, viúva do líder palestino Yasser Arafat, como parte de uma investigação de corrupção envolvendo a família da ex-primeira-dama tunisiana, disse o Ministério da Justiça nesta segunda-feira.
Suha Arafat costumava passar grande parte de seu tempo na Tunísia e durante muitos anos era próxima da esposa do ex-presidente Zine al-Abidine Ben Ali, que foi obrigado a fugir do país após a revolução de janeiro.
"A Tunísia emitiu um mandado de prisão contra a sra. Arafat por suspeita de envolvimento em casos de corrupção financeira com a família da esposa de Ben Ali", disse Shokri Nafti, porta-voz do Ministério da Justiça.
A família Arafat estabeleceu laços com a Tunísia durante o período em que a Organização pela Libertação Palestina (OLP) estava exilada e montou uma sede em Túnis, nos anos 1980 e início dos anos 1990.
Depois da morte do líder palestino em 2004, sua viúva recebeu um passaporte tunisiano e foi vista frequentemente na Tunísia ao lado da esposa de Ben Ali, Leila Trabelsi, ex-cabeleireira cujos parentes passaram a controlar grande parte da economia.
Suha Arafat teve a nacionalidade tunisiana retirada e foi deportada em 2007 depois de um desentendimento com Leila Trabelsi.
Desde a revolução tunisiana, que desencadeou as revoltas da "Primavera Árabe" na região, promotores têm perseguido dezenas de pessoas ligadas à ex-primeira-dama por acusações de corrupção.
Os tribunais também condenaram à revelia Ben Ali e sua esposa, por roubo, porte de armas e drogas, e corrupção. Os advogados de Ben Ali negam as acusações.
(Reportagem de Tarek Amara)
Suha Arafat costumava passar grande parte de seu tempo na Tunísia e durante muitos anos era próxima da esposa do ex-presidente Zine al-Abidine Ben Ali, que foi obrigado a fugir do país após a revolução de janeiro.
"A Tunísia emitiu um mandado de prisão contra a sra. Arafat por suspeita de envolvimento em casos de corrupção financeira com a família da esposa de Ben Ali", disse Shokri Nafti, porta-voz do Ministério da Justiça.
A família Arafat estabeleceu laços com a Tunísia durante o período em que a Organização pela Libertação Palestina (OLP) estava exilada e montou uma sede em Túnis, nos anos 1980 e início dos anos 1990.
Depois da morte do líder palestino em 2004, sua viúva recebeu um passaporte tunisiano e foi vista frequentemente na Tunísia ao lado da esposa de Ben Ali, Leila Trabelsi, ex-cabeleireira cujos parentes passaram a controlar grande parte da economia.
Suha Arafat teve a nacionalidade tunisiana retirada e foi deportada em 2007 depois de um desentendimento com Leila Trabelsi.
Desde a revolução tunisiana, que desencadeou as revoltas da "Primavera Árabe" na região, promotores têm perseguido dezenas de pessoas ligadas à ex-primeira-dama por acusações de corrupção.
Os tribunais também condenaram à revelia Ben Ali e sua esposa, por roubo, porte de armas e drogas, e corrupção. Os advogados de Ben Ali negam as acusações.
(Reportagem de Tarek Amara)
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