segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Violência em Gaza diminui após declaração de trégua

GAZA (Reuters) - Uma trégua mediada pelo Egito parece estar sendo respeitada na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, após cinco dias de hostilidades entre Israel e militantes palestinos, em incidentes que causaram a morte de uma dezena de militantes palestinos e de um civil israelense.

A fronteira ficou calma a partir da meia-noite, quando Israel, alegando ter sofrido um ataque com foguetes, matou dois militantes em um bombardeio aéreo no sul da Faixa de Gaza.

"Ao que parece, isso (a onda de violência) parece ter ficado para trás", disse o ministro israelense da Segurança na Frente Interna, Matan Vilnai, à Rádio do Exército.

O grupo Jihad Islâmica disparou a maioria dos foguetes e sofreu o maior número de baixas, enquanto a facção rival, o Hamas, que governa Gaza, se absteve de lutar.

Na noite de quarta-feira, moradores de subúrbios ao sul de Tel-Aviv foram despertados por sirenes que geralmente soam apenas em localidades mais próximas da Faixa de Gaza, alertando para ataques.

Fontes oficiais israelenses disseram que o alarme foi provocado por um foguete Grad aperfeiçoado e de longo alcance, que caiu perto da cidade portuária israelense de Ashdod, sem causar vítimas.

Israel retaliou no sábado com um bombardeio que matou cinco militantes de alto escalão da Jihad Islâmica em um campo de treinamentos da Faixa de Gaza.

Entre cerca de 30 foguetes e morteiros lançados contra Israel, um deles matou um civil na cidade de Ashkelon. Houve também dois feridos.

Autoridades egípcias disseram ter convencido ambos os lados a adotar uma trégua.

A violência surgiu após várias semanas de relativa calma, coincidindo com a troca, em 18 de outubro, do soldado israelense Gilad Shalit, prisioneiro em Gaza desde 2006, por 477 palestinos detidos em Israel.

(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)






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