As medidas são proibição de viagem de autoridades sírias,congelamento de ativos relacionados ao governo do presidente Bashar al-Assad, paralisação de investimentos e suspensão de transações com o Banco Central do país. As informações são do primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Hamad bin Jassim al-Thani.
"A decisão deve ser implementada imediatamente, começando hoje", afirmou o ministro do Catar.
Hamad já havia dito que os árabes buscavam evitar a que se repita na Síria o que ocorreu na Líbia, onde uma resolução do Conselho de Segurança da ONU abriu caminho para ataques aéreos da Otan.
"Todo o nosso esforço está sendo feito para evitar essa interferência", afirmou. Ele acrescentou que, se a comunidade internacional percebesse que os árabes não estavam comprometidos, ele não poderia garantir que interferência não ocorreria.
Os ministros foram instigados a agir pelo agravamento da situação no país de al-Assad depois de ele ter falhado em implementar um plano de paz regional. Damasco ignorou prazo para deixar entrar no país monitores árabes e para tomar medidas para acabar com a repressão do governo a um levante que já dura oito meses contra o regime de Assad.
(Reportagem de Yasmine Saleh e Ayman Samir)
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