RIO - A prisão do chefe do tráfico de drogas da Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, é notícia em diversos veículos internacionais nesta quinta-feira. No diário espanhol "El País", Nem é descrito como "o homem que impunha sua vontade e caprichos na que é considerada a maior favela do Rio".
Ainda segundo o jornal espanhol, o fato de policiais terem se negado a aceitar propina em troca da liberação de Nem, durante a tentativa de fuga do traficante, mostra que algo mudou dentro da polícia do Rio, que fora alvo durante muitos anos de escândalos de corrupção.
O "El País" também chamou a atenção para a prisão de Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, braço-direito do traficante Nem e chefe do tráfico no Morro de São Carlos. Coelho e mais quatro comparsas tentavam fugir, mas foram interceptados por agentes da Polícia Federal.
O jornal reforçou que o grupo era escoltado por policiais civis e militares que teriam recebido cerca de R$ 2 milhões para proteger os criminosos.
Sobre o fato, o "La Nación", da Argentina, ressalta que, mesmo com uma melhora na reputação das policias, o escolta de Coelho prova que ainda há corrupção dentro das forças de segurança estatais do Brasil.
De acordo com o periódico argentino, os prováveis 120 mil moradores da comunidade temem uma explosão de violência na favela por causa da entrada da polícia para a promoção da pacificação e instalação da UPP. O jornal ressalta que muitos deles deixaram suas casas antes do início das operações.
Fonte: Agência O Globo
Ainda segundo o jornal espanhol, o fato de policiais terem se negado a aceitar propina em troca da liberação de Nem, durante a tentativa de fuga do traficante, mostra que algo mudou dentro da polícia do Rio, que fora alvo durante muitos anos de escândalos de corrupção.
O "El País" também chamou a atenção para a prisão de Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, braço-direito do traficante Nem e chefe do tráfico no Morro de São Carlos. Coelho e mais quatro comparsas tentavam fugir, mas foram interceptados por agentes da Polícia Federal.
O jornal reforçou que o grupo era escoltado por policiais civis e militares que teriam recebido cerca de R$ 2 milhões para proteger os criminosos.
Sobre o fato, o "La Nación", da Argentina, ressalta que, mesmo com uma melhora na reputação das policias, o escolta de Coelho prova que ainda há corrupção dentro das forças de segurança estatais do Brasil.
De acordo com o periódico argentino, os prováveis 120 mil moradores da comunidade temem uma explosão de violência na favela por causa da entrada da polícia para a promoção da pacificação e instalação da UPP. O jornal ressalta que muitos deles deixaram suas casas antes do início das operações.
Fonte: Agência O Globo
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