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Jeferson da silva figueiredo
AMÃ (Reuters) - Disparos feitos por um tanque mataram neste sábado três civis na cidade sitiada de Homs, informou um grupo de defesa dos direitos humanos da Síria, no que foi uma continuação dos esforços para suprimir sete meses de protestos contra o governo, apesar de um acordo na Liga Árabe para que o derramamento de sangue cessasse.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, liderado pelo dissidente exilado Rami Amdelrahmen, afirmou que três pessoas foram mortas em ataques com tanques no bairro de Bab Amro, em Homs, em combates que duram desde terça-feira.
Na sexta-feira, as forças de segurança da Síria mataram pelo menos 19 pessoas e feriram dezenas ao reprimirem protestos, segundo ativistas, deixando em dúvida a eficácia de o plano da Liga Árabe para acabar com meses de conflito.
Na quarta-feira, um acordo feito no Cairo entre autoridades sírias e a Liga Árabe previa a saída de tropas das cidades do país.
O governo ofereceu anistia a qualquer pessoa armada que se apresentar à polícia dentro de uma semana, "desde que não tenha cometido nenhum crime de homicídio", segundo a TV estatal.
A violência se intensificou desde o anúncio do acordo, em meio a relatos sobre assassinatos sectários.
(Reportagem de Khaled Yacoub Oweis)
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