O secretário estadual do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse nesta terça-feira, dia 22, que há risco de a mancha de óleo no Campo do Frade, no norte fluminense, chegar às praias. Se o vento soprar para a costa, segundo ele, o processo vai demorar de duas semanas a um mês.
“Os nossos técnicos e os do Ibama (que multou a Chevron, petrolífera responsável pela perfuração, em R$ 50 milhões) me informaram que mais de dois terços de todo óleo ainda não afloraram, e estão abaixo, na coluna d´água”, alertou Minc. “Isso vai acabar empelotando e essas ‘bolas de piche’ vão aparecer nas praias de Arraial do Cabo, de Angra dos Reis, de Ubatuba. Isso pode acontecer daqui a duas semanas, ou daqui a um mês.”
A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro abriu um procedimento administrativo nesta terça para pedir indenização à Chevron pelos danos ao meio ambiente. O valor só será definido após o vazamento ser interrompido, com base no parecer de especialistas.
A avaliação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) é que a mancha está diminuindo nos últimos dias. A área atingida, que era de 12 km², agora é de 2 km².
Da Redação
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