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(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff ordenou na sexta-feira uma investigação sobre um vazamento de óleo perto do campo de Frade, operado pela Chevron Brasil, na Bacia de Campos, para avaliar a responsabilidade da companhia no incidente.
O Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Marinha vão conduzir a investigação, de acordo com o comunicado da Presidência da República divulgado na noite desta sexta-feira.
O vazamento foi revelado na quinta-feira e a Chevron declarou que estava relacionado a uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não à produção no campo de Frade, localizado na Bacia de Campos, no litoral fluminense.
"Uma inspeção realizada nas instalações do Frade mostrou que as atividades de produção não estão relacionados com a mancha, e a produção do campo foi mantida. Como medida de precaução, a Chevron suspendeu temporariamente as atividades de perfuração no Frade", segundo seu último comunicado à Reuters.
Dilma determinou "atenção redobrada e uma rigorosa apuração das causas do acidente, bem como de suas responsabilidades. Independentemente do tamanho do vazamento, o fato deve ser rigorosamente apurado."
O envolvimento da presidente na situação indica que o Brasil está levando a situação de vazamentos de óleo a sério, uma vez que conduz um amplo projeto petrolífero em águas profundas.
Segundo a Chevron, o volume de óleo no mar é de 60 barris, formando uma mancha localizada a 370 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. Procurada pela Reuters nesta sexta-feira para comentar, a empresa não foi encontrada.
(Reportagem de Sabrina Lorenzi e Guillermo Parra-Bernal)
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