sábado, 5 de novembro de 2011

SAIBA MAIS-Eleições presidenciais na Guatemala

CIDADE DA GUATEMALA (Reuters) - A Guatemala realizará neste domingo o segundo turno da votação para eleger um novo presidente.

A nação é açoitada pela violência dos cartéis de drogas mexicanos, cujo controle será o principal desafio do próximo presidente, além de diminuir a grande pobreza que afeta sobretudo os indígenas.

A seguir, alguns dados do país da América Central.

* A Guatemala é o país mais populoso da América Central, com 14,7 milhões de habitantes, segundo censo de 2011, e o de maior população indígena. Cerca de 4,4 milhões de pessoas são maias. O país tem um dos mais altos índices de desnutrição da América Latina, ainda pior que o do Haiti.

* A Guatemala é também um dos países da América Latina com mais altos índices de homicídios, mais de 40 para cada 100 mil habitantes. Além da violência crônica das gangues de jovens conhecidas como "maras", nos últimos anos a nação foi invadida por cartéis de drogas do México, como os Zetas, que controlam grandes regiões do território.

* Sobre o general aposentado Otto Pérez Molina, favorito para ganhar as eleições, recaem acusações de ativistas dos direitos humanos de que ele participou de massacres durante uma cruel guerra civil que durou de 1960 a 1996, algo que o candidato nega.

* O outro candidato é o deputado de centro Manuel Baldizón. Ele captou os votos da UNE (União Nacional pela Esperança), que ficou sem candidato depois que a ex-primeira-dama, Sandra Torres, foi impedida de se candidatar por um tribunal constitucional.

O tribunal considerou que Torres violou a lei ao se divorciar do presidente Alvaro Colom para contornar uma proibição constitucional que impede a candidatura de familiares de um mandatário.

* Estão habilitados a votar 7,3 milhões de pessoas, todas maiores de 18 anos.

(Reportagem de Anahí Rama, Mike McDonald e Mica Rosenberg)





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