Nova Déli, 9 dez (Prensa Latina) Um incêndio de grandes proporções em um complexo hospitalário da oriental cidade indiana de Kolkata causou ao menos 73 mortos, a maioria deles pacientes.
Ainda que as causas não tenham sido determinadas, sabe-se que o acidente começou pelo sótão, onde havia muito material inflamável, e que surpreendeu ao pessoal e os internados pela falta de detectores de fumaça.
Meios de imprensa locais indicaram que a chefa de governo do estado de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, atribuiu o incendiou a uma negligência que qualificou de crime imperdoável" e pediu a aplicação "da condenação mais dura possível" aos responsáveis.
"Haverá detenções. Tomaremos medidas estritas contra o hospital", assegurou Banerjee à agência de notícias IANS.
Por enquanto, as autoridades iniciaram uma investigação contra os proprietários do centro, os grupos empresariais Emami e Shrachi, e retiraram-lhes as licenças da atividade.
Funcionários do serviço funerário local relataram sérias dificuldades para estabelecer a identidade dos cadáveres, motivo pelo qual a princípio mostrarão aos familiares fotos dos corpos para ajudar em seu reconhecimento.
Ainda que o incêndio foi controlado, teme-se que o número de vítimas aumente quando os socorristas completem as tarefas de resgate.
Situado no a zona sul de Kolkata, o complexo hospitálario privado AMR já tinha sido devastado por um grande incêndio há três anos, o que -disseram vizinhos- torna ainda mais inexplicável a falta de medidas e meios básicos de proteção contra incêndios.
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