A França pediu às potências mundiais que «salvem o povo sírio» este sábado, unindo-se aos Estados Unidos e à Grã-Bretanha para alertar que as forças do presidente Bashar al-Assad podem estar prestes a invadir postos rebeldes na cidade de Homs.
Em Damasco, o governo sírio negou qualquer repressão, acusando as forças da oposição de incitar a violência e alertando os simpatizantes dos rebeldes no Ocidente que a Síria poderia contar com a Rússia, a China e outros que são contra a intervenção estrangeira nas suas questões internas.
Em Homs, um activista pró-democracia disse que não havia sinais claros de uma mobilização de tropas, como foi especulado na cidade na sexta-feira. Grupos da oposição pediram que comerciantes e trabalhadores não trabalhem no domingo, o primeiro dia da semana na Síria, afirmando ser uma «Greve pela Dignidade».
«A França está extremamente preocupada com as informações de que uma operação militar massiva está a ser preparada por autoridades de segurança sírias contra a cidade de Homs», disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Valero, reiterando as preocupações de Washington, Londres e a vizinha Turquia.
«A França alerta o governo sírio e responsabilizará as autoridades sírias por qualquer acção tomada contra a população.»
«A comunidade internacional inteira deve mobilizar-se para salvar o povo sírio», disse Valero em comunicado.
Na sexta-feira, uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse: «É uma situação extremamente preocupante que em lugares como Homs temos uma série de informações de que eles estão a preparar algo em larga escala.»
«Eles não conseguirão esconder o responsável se houver um grande ataque este fim-de-semana.»
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