Por Irakli Naleva
A tragédia que abalou Santa
Maria, o Brasil e o Mundo, com a morte de 234 jovens que divertiam-se na Boate Kiss, não tem dia
nem hora para terminar.
É a segunda maior tragédia em
ambientes fechados no mundo. Nem o incêncio nos edifícios Andraus e Joelma em
São Paulo, matou tanta gente. A dor e o luto não terão fim, principalmente para
as famílias e amigos dos mortos. Países de todos os continentes manifestaram
condolências e em alguns casos doaram pele humana para transplante.
Após o enterro das vítimas,
surge o sentimento coletivo de justiça e é neste momento que o Rio Grande do
Sul e o Brasil esperam de todos os profissionais que acompanham o caso, que
ajam com total isenção, com coragem, severidade, honestidade e
profissionalismo, pois os olhos do mundo estão voltados para Santa Maria e o
Rio Grande do Sul, esse Estado que saiu na frente de tantas outras situações,
nas revoltas, desenvolvimento, na criação de leis, inovação, educação e
principalmente no visível sentimento coletivo de união que é uma marca do povo
gaúcho.
O delegado Marcelo Arigony, que coordena
as investigações sobre o incêndio, terá uma enorme responsabilidade nas
conclusões do inquérito que irá apontar as causas e os responsáveis pela
tragédia ocorrida na Boate Kiss.
Este poderá ser o ponto de
partida para uma condenação exemplar, coisa que geralmente não acontece em
nosso país. Quem sabe a partir daí, autoridades municipais, estaduais e
federais, nos poderes executivo, legislativo e judiciário, empresários e a população em geral
levem o Brasil um pouco mais a sério e
passem a investir efetivamente no planejamento e execução de medidas que realmente possam dar
segurança a todos os brasileiros e brasileiras, tanto nos momentos de trabalho,
educação, saúde e lazer.
Delegados, Promotores de Justiça
e Juízes, o Brasil espera dos senhores um exemplo de investigação e punição de
todos os culpados da Boate Kiss. Todos!!
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