Ao pular do vagão, técnica de enfermagem Lilian Brito torceu o pé esquerdo.
SuperVia informou que passageiros devem permanecem dentro do trem.
Os cariocas que usam os trens no Rio diariamente reclamam que as melhorias não chegam. Somente neste ano, a Agetransp já detectou 13 problemas no serviço oferecido pela Supervia, concessionária responsável pelo transporte.Entre eles, atrasos e descarrilamentos. Durante essa semana, picos de energia paralisaram a estação da Central do Brasil, conforme mostrou o Bom Dia Rio desta quinta-feira (28). Na terça-feira (26), durante um temporal, dois raios atingiram a Central e a estação de Deodoro, na Zona Oeste.
O sistema sofreu um pico de luz e impediu a partida dos trens durante 35 minutos. Devido ao problema, a plataforma ficou lotada, houve tumulto e empurra-empurra entre os passageiros quando a circulação de trens foi retomada. Duas horas depois, um trem do ramal de Saracuruna também teve problemas e parou depois de mais uma queda de energia. A técnica de enfermagem Lilian Brito estava entre os passageiros que ouviram barulhos assustadores.
Ao pular do vagão, ela torceu o pé esquerdo. “Quando aconteceu o quarto estouro, que já foi por debaixo do nosso vagão, o susto foi muito grande porque o vagão ficou todo enfumaçado, tinha uma neblina, um cheiro de borracha queimada, tinham gestantes, crianças e todo mundo começou a passar mal”, relatou a passageira que acrescentou ainda que não teve outra alternativa a não ser pular da composição: “A gente teve que pular. Não tinha escada, não tinha nada e, como é cheio de pedras, é muito instável a linha férrea, acabei virando o pé. A gente não teve suporte algum.
Nós andamos por volta de doze minutos debaixo de chuva e na escuridão. É uma falta de respeito com a gente”, completou.
Posicionamento SuperVia
A SuperVia disse que um raio muito forte caiu sobre o trem em que Lilian estava, causou explosões e prejudicou inclusive o sistema de comunicação. Mas a empresa informou que enviou funcionários para o local. Segundo a concessionária, a recomendação é que os passageiros permaneçam dentro do vagão até a chegada da segurança.
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