Buscas ocorrem nos bairros de Icaraí e Sapé.
Outras pessoas haviam sido presas, entre elas o suplente do político.
Policiais civis realizavam, na manhã desta quinta-feira (28), uma operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão de provas que esclareçam o assassinato do vereador eleito de Niterói Lúcio do Nevada em outubro do ano passado. Segundo o órgão, as ações são realizadas nos bairros de Icaraí e Sapé, no município da Região Metropolitana do Rio.Os presos nas ações realizadas anteriormente, incluindo o vereador Carlos Alberto Macedo, que seria mandante do crime, tiveram a prisão preventiva prorrogada por mais 30 dias pela Justiça, conforme informou o delegado responsável, Paulo Guimarães.
Além do vereador, foram presos a chefe do gabinete de Carlos Macedo, que teria sido a contratante dos dois executores, que "terceirizaram" a morte do vereador a dois guardas municipais de Magé, também na Região Metropolitana, um deles Marco Antonio Titoneli, que está foragido.
Segundo o delegado, a motivação do crime foi a cobiça de Carlos Macedo pelo cargo de Lúcio da Nevada, já que Macedo era o suplente do vereador eleito, que tomaria posse em janeiro de 2013.
O veículo utilizado na execução foi a primeira pista na investigação. Com documentação irregular, o carro era utilizado para crimes de estelionato. A prisão desta quarta é temporária e os indiciados poderão ser julgados por homicídio qualificado.
Operações
Uma operação foi realizada no início do mês, que terminou com a prisão de Carlos Macedo e do policial militar Damião Washington da Silva Ferreira.
Outra ação para prender envolvidos no caso foi realizada no dia 29 de janeiro, quando os agentes prenderam três suspeitos do assassinato, entre elas, a chefe de gabinete do vereador Carlos Macedo, Mariana Soares Queiroz da Silva. Além dela foram presos o guarda municipal de Magé Renato de Souza Valente e Jair Martins de Souza Neto, do 12º BPM (Niterói). Ambos são suspeitos de terem disparado contra o político.
Na ação, os agente também prenderam José Carlos Alves Júnior, preso em flagrante no local onde policiais cumpriam mandados de busca e apreensão. Ele não estava envolvido diretamente no caso, mas estava com documento falso e arma.
Vereador foi morto após ser eleito
Lúcio do Nevada, do Partido Republicano Progressista (PRP), havia se candidatado sete vezes antes de ser eleito e foi assassinado na porta de casa no dia 25 de outubro. Ele foi atingido por ao menos quatro tiros, no bairro Santa Bárbara.
Segundo testemunhas, Lúcio estava a bordo de sua camionete, quando foi baleado. O para-brisa do veículo tinha seis marcas de tiro. Ainda de acordo com vizinhos do vereador, os disparos teriam sido feitos por ocupantes de um carro Fiat Palio.
Foto de foragido
A polícia ainda está atrás de Marco Antônio Titoneli Barbosa, um dos suspeitos de participar da morte do vereador Lúcio Nevada, na porta de sua residência, no bairro de Santa Bárbara. Ele é o único dos acusado que continua foragido. A Polícia Civil divulgou a foto de Marco Antônio.
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